“Me chamo Marcos Santos, tenho 30 anos e moro em Teresina-Pi – Aprovado pra Escrivão de Polícia Federal – formado na ANP 2020.
Tudo começou em 2013, quando, cansado de sofrer na iniciativa privada, me inscrevi para o concurso de Escrivão de Polícia Federal, primeiro concurso público que prestei, coincidentemente, em 2018, o último que passei. Não tinha noção alguma de como estudar para concurso – na verdade não sabia nem que tinha que focar numa área específica. Na época trabalhava como operador de empilhadeira numa fábrica de tintas, mesmo tendo formação superior, trabalhava nessa função, pois o salário estava compensando mais que na minha área – pensa numa decepção em ter passado quase 5 anos na Universidade!
Comecei a me inscrever em concursos de várias áreas. Prestei de concursos para professor de educação física, que era minha área de formação, até concursos de bancos, INSS, até passar pro cargo de Guarda Civil Municipal na minha cidade, e, durante o Curso de Formação, decidi que iria seguir o meu sonho de me tornar um policial, mas percebi que para isso teria que focar 100% só nessa área. Não sairia mais “atirando” pra todo lado, iria focar nas Federais.
Em 2015, não trabalhando mais na fábrica, fui dar aulas de musculação em uma academia, mas tive que pedir demissão do meu trabalho para ir pro CFP da Guarda Municipal, porém ao término do curso não fui nomeado, ficando desempregado por 2 anos – ainda bem que ainda morava com meus pais, além disso eu era músico desde a adolescência, aí ganhava cachês nos finais de semana como guitarrista de algumas bandas na noite, dando pra “pagar as contas”.
Como não estava trabalhando, defini como obrigação diária estudar o quanto pudesse.
Levantava às 7h, me higienizava, tomava o café da manhã e já começava. Seguia os ciclos de estudos definidos pelo iGestor (ferramenta essencial que utilizei nos meus estudos de 2016 a 2019). Estudava de 2 a 4 disciplinas por dia, sempre colocando como prioridade a qualidade ao invés da quantidade – pra mim era balela aquele negócio de horas líquidas de estudo diário, pois há conteúdo que a gente passa 3 dias pra matar, e há aqueles que você vence em meia hora, dependendo da complexidade e da sua afinidade com ele, então nunca contabilizei hora líquida, e sim a qualidade do aprendizado em cada conteúdo. Quando fui nomeado pra GCM, em 2017, trabalhava em regime de plantão (trabalhava 1 dia e folgava 2), e mantive o mesmo ritmo de estudo nos 2 dias de folga, passou o plantão, nada mudou, segue o ritmo!
Na semana era conteúdo + questões durante o dia e só questões à noite até a hora de dormir (a hora de dormir era quando o sono chegasse, sem forçar até tarde, pois o dia seguinte seria longo do mesmo jeito do anterior, e não podia falhar). Respondia questões por um site, e eram muuuuitas questões por dia, pois achava essencial pro estudo – cheguei a responder mais de 24 mil questões, além de comentar quando me sentia seguro no assunto.
Sábado era dia de simulado do Missão. Domingo corrigia. Quando não tinha simulado novo, imprimia um antigo e respondia de novo, mas sem deixar de fazer. Era a programação de todo final de semana. À noite ia tocar.
O que aprendi com o Missão?
Que você tem que simular o que vai fazer no dia da prova. Michael Phelps não treinava no youtube, ele treinava na água. Usain Bolt corria nos treinos e corria no dia da competição. Neymar treina com bola. Então, por que o concurseiro não deve treinar fazendo prova, se é o que ele vai fazer no grande dia???
Tratei o simulado como uma prova real. Imprimia, contabilizava o tempo, definia o que responder primeiro ou por último, às vezes ia pra biblioteca responder e ia ao banheiro e voltava com o tempo rolando… Quando corrigia no domingo, anotava o assunto que errei e procurava revisar o assunto na semana, não deixa pra trás nem as matérias exatas, que é o calcanhar de Aquiles da maioria dos concurseiros policiais.
Resultado disso tudo?
Em quase 5 anos de estudos, utilizando as técnicas de estudo que aprendi, resolvendo milhares de questões, seguindo à risca o programado pelo iGestor e respondendo e corrigindo os simulado do Missão, consegui 8 aprovações em concursos públicos: GCM-Teresina, PM-Pi, Corpo de Bombeiros-Pi, Agepen-Pi, Agepen-Ce, PC-Ma, PC-Pi e a gloriosa e tão sonhada Polícia Federal.
O que tenho a dizer pra quem segue na luta?
Sigam à risca o que foi programado no iGestor, tanto em conteúdo quanto em revisão (essa parte não pode ser ignorada nunca), façam os simulados sempre, pois faremos no dia da prova o que somos acostumados a fazer nos treinos! E o mais importante de tudo é não desistir! Há dias em que dá vontade de sair pra esfriar a mente, saia – ninguém é uma máquina! Há dias em que precisamos ver os amigos, veja-os, pois temos uma vida fora do computador, mas tente dar o máximo de si nessa luta, pois o sonho só se concretiza quando o preço for pago, e bem pago!
Do mais, queria agradecer aos idealizadores do Missão por criarem essa ferramenta que se tornou essencial na minha preparação, me fez elevar enormemente o nível e conhecer a fundo a banca organizadora, além de ter me dado a oportunidade de conhecer pessoas sensacionais no grupo do Telegram, que me ajudaram demais na preparação e que hoje fazem parte das diversas polícias brasileiras, alguns nas Federais, outros nas estaduais, e alguns que ainda estão na luta, mas que tenho plena convicção de que jaja chegarão aos seus cargos almejados.
Grande abraço a todos e fiquem com Deus!”
IG: @marcossantos.90 / Facebook: Marcos Santos