Leia os relatos de cinco aprovados no último concurso de Agente da Polícia Federal, que vão começar o curso de formação na Academia Nacional de Polícia (ANP). Exemplos para os futuros candidatos dos concursos da Polícia Federal.
31/07/2015 – Saga Policial /
Começa nesta segunda-feira, 03/08, o tão esperado Curso de Formação Profissional dos aprovados no concurso público para o cargo de Agente de Polícia Federal, cuja prova foi no dia 21 de dezembro de 2014 e contou com 98.101 inscritos para as 600 vagas oferecidas, uma demanda total de 160 candidatos por vaga.
O curso é ministrado na Academia Nacional de Polícia (ANP) em Brasília, sob regime de semi-internato, e será a última etapa do concurso público para ingresso no cargo.
Veja o depoimento de cinco candidatos aprovados neste concurso, que enfrentaram a grande concorrência, os difíceis testes físicos, as suspensões do concurso, adiamentos, os problemas das cotas e muitas outras dificuldades até chegarem ao curso de formação.
A ANP apenas se encarregará de lapidar o espírito guerreiro que já existe em cada um desses candidatos e revelar a vocação policial que corre em suas veias, pela verdadeira defesa da justiça neste vasto território brasileiro.
Parabéns e sucesso a todos os novos alunos da ANP 2015!
E caso você seja um futuro candidato dos concursos públicos da Polícia Federal, leia os relatos, histórias, superações e agradecimentos desses 5 candidatos aprovados e vá em frente, acredite em você e vença!
DEPOIMENTO 1
“Um dia alguém me falou uma frase: “Deus realiza o impossível, o possível é por sua conta”, então, vai estudar operacional essa é sua OBRIGAÇÂO!”
Para a realização de um sonho!!! Aqui é operacional!!!…Aqui é APF!!!
Esse é o sentimento que resume uma trajetória de muita luta e muita força de vontade de alcançar um objetivo!!
Não vou falar das dificuldades até alcançar esse sonho! Esses percalços vão acontecer com todos, quero que esse depoimento sirva para incentivar e aflorar em todos a mesma vontade de vencer que é necessária para chegar na vitória nessa árdua batalha!!!
Viva esse sonho todos os dias, queira fazer parte de um órgão que é orgulho nacional, não procure fazer do DPF uma escada para outro concurso, porque ali é escolha e não oportunidade.
Um dia alguém me falou uma frase: “Deus realiza o impossível, o possível é por sua conta”, então, vai estudar operacional essa é sua OBRIGAÇÂO!
Agora vou agradecer a um grupo de vencedores e em especial a alguns amigos e irmãos que conquistei nessa caminhada…
Muito obrigado Missão PAPA-FOX!!! Sem dúvida uma ferramenta diferenciada nessa caminhada. Tive o orgulho de pertencer a monitoria nesse intervalo e aperfeiçoar os meus conhecimentos nesse desafio.
Não queria citar nomes….mas não seria justo com a minha consciência….
Luciano…..a sua iniciativa e força de vontade em manter esse projeto é louvável, sabe o quanto essa perseverança foi importante para a vitória de tantos, incluindo a minha, sinta-se orgulhoso por isso…..Muito obrigado meu amigo!!!
Aos amigos que vão para ANP comigo:
Leo Fim……Quanta piscina, quanta luta, que caminhada foi essa!!!. Enfim ANP….”Bora Operacional”.
Vitor Ayres….. A cada dúvida um aprendizado…. Sempre te afirmei que era possível e lá vamos nós….ANP!!! Você é merecedor!!!!
Aos amigos que continuam na batalha…
Antes de citar os nomes vou dar minha opinião….. Tenho absoluta certeza que todos serão POLICIAIS FEDERAIS!!!
Leonardo Duarte…..Irmão, é sonho!!! Isso já basta para continuar na luta! Sei que a batalha é difícil e a frustração de um novo concurso é penosa. Porém, a vitória tem um sabor indescritível pois o sonho se torna realidade….
Well…..Dizer o que irmão….Você é sensacional….sempre disposto a ajudar a todos e com sua perseverança o DPF é questão de tempo….. Isso é fato!!!
Leandro Garrido…..Baiano da porra…..operacional puro, no sangue!!! Sempre de bem com a vida e uma visão privilegiada da mesma. Você foi um verdadeiro irmão nessa fase final do concurso, passamos por todas as fases e infelizmente você ficou como excedente. Coisas da Vida!!! O DPF teve adiada a entrada de um agente federal de coração.
Patrick Talyuli…. Falar o que??? Meu irmão porra!!!! Sempre esteve do meu lado…. Aqui é uma simples menção ao seu nome porque o agradecimento será todos os dias!!!
Essa é uma simples homenagem a essas pessoas, o mínimo que eu posso fazer para demonstrar que cada um teve e tem um papel importantíssimo nessa realização de sonho!!!
Um ensinamento que aprendi nessa caminhada….Você estuda sozinho, mais o conhecimento tem que ser compartilhado!
Um abraço a todos… Espero que esse depoimento possa demonstrar a minha gratidão a vida por me proporcionar grandes amigos!!!!
ThiagoMarcheziFerri (FERRI), aluno da ANP!!!!
DEPOIMENTO 2
“Não sei se eu ganhei um presente ou se dei um presente pra ele. Por um minuto todos os atrasos no resultado fizeram sentido. Se não fosse ele contando desde que eu nasci sobre a PF, mostrando o distintivo e falando do trabalho dos agentes, eu talvez mal soubesse que função era essa.”
Depoimento emocionado de MariaCarolina
A vontade de ser agente veio de família, meu avô era agente de telecomunicações da PF e também trabalhava na extinta Varig. Lembro dele falar sobre os agentes da PF e essa ser a primeira vez que tomei conhecimento do que era concurso público. O que me chamava a atenção era o serviço em si, as responsabilidades. Ao mesmo tempo, pra mim que tinha cerca de 8 anos de idade, lembro de como a prova parecia ser difícil e eu não me imaginava me dedicando pra ela. Mas a ideia foi plantada, ficou ali, como eu precisaria ser formada, ter CNH, era algo tão distante.
A universidade federal foi meu primeiro contato com uma entidade publica. Até então eu estudei em colégio particular, tinha plano de saúde e como uma adolescente, pouco usava qualquer serviço público. Acontece que eu simplesmente amei. Era incrível estar em um local público onde apesar de muitos problemas, tudo funcionava e o ensino era de muita qualidade. Cresci ouvindo que, o que era público era velho, ruim, escaquiado, ineficiente e a UFGRS não era nada disso. Eu via gente fazendo milagre mesmo com menos infraestrutura, gente boa de verdade. Eu via também gente de baixa renda com bolsa, morando na casa dos estudantes, almoçando no RU, tendo oportunidade de estar ali e usufruir o mesmo que eu, que havia estudado no colégio particular e feito cursinho. Chegava a ser feio da minha parte achar que eu tinha muito mérito por estar ali quando tive todas as condições favoráveis pra isso. O único “porém” é que a medida que o tempo passava e eu admirava mais a universidade, eu gosta menos do meu curso, não pelo curso em si, mas pela prática profissional. No fim tudo se resumia em fazer coisas legais, mas que se não vendessem, ou seja, não gerassem lucro para uma empresa, eram apenas uma utopia e eu não gostava daquilo. Isso era evidente em todos os estágios que eu fazia, no fim das contas o projeto é como o cliente quer porque ele que paga, mesmo sendo um projeto ruim. Sem contar que a exploração e a prática de burlar as leis trabalhistas eram extremamente comuns na minha profissão.
Foi então que comecei um estágio no Tribunal de Justiça, no setor de arquitetura e engenharia. O trabalho era ótimo, nós éramos estagiários tratados como estagiários e não mão de obra barata. O salário era pago sempre conforme calendário e nenhum centavo a menos. Claro que havia vários problemas também, mas era de longe o local mais justo e que eu melhor me senti pra trabalhar. Eu lembro que eles não pagavam a mais se tu fizesse mais de 30 horas semanais, mas eu cansei de ficar mais tempo pra ajudar minha chefe, não era obrigação, era um prazer. Essa experiência só afirmou minha admiração pelo setor público e foi quando eu comecei a me convencer que eu queria era trabalhar pro estado. Logo que meu estagio estava chegando no fim, abriu um concurso pra servidor no TJ e como era a única forma de continuar lá, eu resolvi encarar. Comprei um EAD, fiz um presencial de resolução de questões e consegui fazer os mínimos, fui “aprovada”, mas minha classificação foi ruim.
Como não ia ser chamada, deixei por isso mesmo e continuei minha vida. Me formei, fui trabalhar com design, mas obviamente eu já não queria mais aquela vida pra mim. Naquele mesmo ano meu avô faleceu e eu comecei a pensar na minha vida, em quem eu queria ser, o que eu realmente queria fazer da minha vida e se eu estava de alguma forma contribuindo pra alcançar isso. Então em outubro daquele primeiro ano de designer, 2013, pedi demissão. Foi aí que o universo começou a conspirar a meu favor. No dia seguinte da minha demissão uma amiga (ex-colega do TJ) me convidou pra trabalhar com ela. Eram uns trabalhos de freelancer, esporádicos, eu ia poder fazer a hora que quisesse, conciliar com meus estudos e ainda ter um dinheiro. Além disso, naquele mesmo mês saiu o edital pra agente administrativo da PF, ou seja, mais um “sinal” que o universo conspirava ao meu favor. Aquela prova veio me lembrar daquela ideia antiga de agente da PF. Agora eu era formada, tinha ensino superior, tinha CNH, saí do meu emprego, eu não tinha mais desculpa, a não ser não querer pagar o preço que seriam os anos de estudo. Foi então que resolvi encarar.
Inscrevi-me no de agente administrativo mesmo sabendo que não era bem aquilo que eu queria e comecei minha caminhada. Fiz outros concursos, mas sempre da CESPE/UnB e sempre pensando no quanto contribuiria pro meu estudo pra agente. Em março de 2014 saiu a autorização pro concurso de Agente da Polícia Federal e aí era minha chance real. Estudei o máximo que pude, fiz cursinho me matriculei em aula de natação, fiz aulas de corrida sempre pensando em todas as etapas. Assinei os simulados do Projeto Missão que foram essenciais pra minha aprovação. Um trabalho muito sério, um fórum muito bem organizado e orientado onde tirava minhas dúvidas e conseguia, através dos simulados e discussões, fixar a matéria que eu estudava nas aulas EAD e tirar dúvidas que muitas vezes eu não conseguia sanar com as aulas. A prova objetiva foi dia 21 de dezembro e eu me lembro de ter saído dela tranquila, com a certeza de que fiz o melhor que pude ainda mais pensando que foi meu primeiro concurso nacional no qual me dediquei 100%. Para a minha felicidade depois do gabarito oficial eu havia feito 74 pontos e 11,25 (de 13,00) na redação, um score que eu nunca teria imaginado nem nos meus pensamentos mais otimistas. Passada a felicidade, passei a me dedicar exclusivamente pro TAF, principalmente na natação que era meu ponto fraco. Felizmente passei em todas as provas e consegui somar 18 pontos. Depois vieram a etapa dos exames médicos, pra mim a pior de todas por ser extremamente detalhista e chata, e o psicotécnico que era também extremamente cansativo. Felizmente tudo ocorreu como o esperado e após dois adiamentos do resultado final, dia 16 de julho de 2015 foi o dia da minha convocação, mesmo dia em que meu avô – Agente aposentado da Polícia Federal – completaria 86 anos de idade.
Não sei se eu ganhei um presente ou se dei um presente pra ele. Por um minuto todos os atrasos no resultado fizeram sentido. Se não fosse ele contando desde que eu nasci sobre a PF, mostrando o distintivo e falando do trabalho dos agentes, eu talvez mal soubesse que função era essa. Eu não teria, com 8 anos de idade, dito pra mim e pra ele: essa é uma profissão que eu gostaria de ter, mesmo ele falando da prova concorrida e do temido teste físico. Era impossível desvincular dele essa escolha e aí veio o dia da convocação no dia do aniversário dele.
Mais do que uma profissão, ser Agente da Polícia Federal é pra mim a minha escolha de vida que envolve minha visão de mundo, quem eu sou, quem eu quero ser e as minhas memórias de família. Ao pensar em toda essa trajetória o único sentimento que talvez descreva tudo que aconteceu seja: felicidade.
DEPOIMENTO 3
“Graças a um trabalho muito bem organizado e a colegas que estavam dispostos a compartilhar seus conhecimentos eu pude chegar a tão sonhada convocação para a ANP.”
A Jornada de Hua (apelido)
A minha jornada nos concursos da Polícia Federal começou em janeiro de 2012, quando soube que já havia um concurso de Agente autorizado e que o edital sairia em alguns meses. A primeira coisa que fiz foi comprar algumas apostilas para começar a estudar para o concurso. Estudava por conta própria, sem nenhuma ajuda e depois de ler um pouco dos assuntos de Direito Penal resolvi fazer a prova de Agente/2009 como uma forma de saber como eu estava. Ao corrigir a prova eu pude ver o quão distante eu estava do meu sonho, pois havia feito cerca de 40 pontos líquidos.
Ao longo dos meses que foram passando eu estudava com afinco e utilizava quase todo o meu tempo livre para me preparar, até que em maio eu fiz a prova e consegui ter a minha redação corrigida e ser convocado para as demais etapas. Consegui a aprovação em todas, mas ao final da primeira fase fiquei como excedente e vi o sonho da ANP ser adiado.
Durante o resto do ano de 2012 eu me dediquei a outras atividades e deixei o estudo de lado, mas não o sonho de me tornar um policial federal. Em janeiro de 2013 eu li que o grupo Projeto Missão (antigo Papa Fox) estava com as inscrições abertas e que as vagas eram limitadas. De início eu não me animei muito com a ideia, pois achei que, por mais que os trabalhos andassem no início, depois de um tempo o grupo ia se dispersar e ficar desorganizado, mas depois de refletir por um dia inteiro a respeito do assunto eu finalmente realizo a minha inscrição e ingresso no Projeto Missão (antigo Papa Fox). Era tudo novidade para mim, pois nunca havia participado de um grupo de estudos, ainda mais um que organizava simulados. Comecei apenas como um observador, pois depois de meses sem estudar absolutamente nada eu já não estava com os assuntos tão frescos em minha memória. Devo dizer que fui surpreendido com a qualidade dos comentários das questões dos simulados.
Com o passar do tempo eu fui aprimorando meus conhecimentos, até que comecei a ter uma participação mais ativa no grupo, fato que chamou a atenção da moderação e eu fui convidado a me tornar monitor de uma disciplina. Apesar de não me achar preparado o suficiente eu aceitei o desafio e fui o monitor de Direto Penal – Especial até o fim do primeiro ciclo de simulados, quando ocorreu a prova de Escrivão. Por não me identificar com as atribuições do cargo eu decidi não fazer essa prova e me concentrar no cargo de Agente.
Continuei a estudar durante todo esse tempo, até que foi dado início a um novo ciclo, dessa vez voltado para a prova de Agente. Com a retomada dos simulados eu fui ganhando cada vez mais ritmo de estudo e aprendendo cada vez mais com os colegas. Até que, finalmente, chegou o dia da prova real, em dezembro de 2014. Saí da prova reclamando muito da banca, por conta de questões duvidosas, pelo fato de ter introduzido assuntos novos no edital e sequer usá-los como questão, etc. Além disso, saí como quase todo mundo: sem saber direito o que pensar. Não sabia se tinha ido bem ou se tinha ido mal. Só sabia que tinha dado o meu melhor e que agora o jeito era esperar. Quando o gabarito preliminar saiu eu tive uma grata surpresa, pois tinha ido muito bem na prova, mas depois fiquei apreensivo por conta do padrão de respostas da redação Só fui ficar mais calmo quando o gabarito definitivo saiu e vi que eu havia conseguido aumentar a minha nota em dez pontos, além de ter ido bem na redação.
Pelos rankings extraoficiais montados por outros candidatos eu vi que estava classificado dentro das vagas. Foi uma sensação de alívio, pois eu tinha dado o passo mais importante para não ficar novamente como excedente: obter uma boa nota final. Fiz as outras etapas com calma e serenidade, até que finalmente consegui ver o meu nome na lista de convocados para a ANP. Foi como se o tempo tivesse finalmente começado a andar, pois eu fiquei com a minha vida parada desde o resultado do concurso de 2012. Foram quase 3 anos esperando para dar um novo passo rumo ao meu sonho de me tornar um policial federal.
Só tenho a agradecer a todos os envolvidos no Projeto Missão (antigo Papa Fox), que me deram muitas oportunidades de crescimento. Graças a um trabalho muito bem organizado e a colegas que estavam dispostos a compartilhar seus conhecimentos eu pude chegar a tão sonhada convocação para a ANP. Além disso, ao longo desses mais de 2 anos de grupo, conheci muitas pessoas diferentes, de todos os lugares do Brasil e que, se em 2012 eu estava indo praticamente “sozinho” para a ANP, dessa vez eu irei fazer a matrícula ao lado de vários companheiros que estiveram comigo ao longo desses anos de luta.
Hua (apelido – não autorizou divulgação do seu nome)
DEPOIMENTO 4
“Assim, minhas notas melhoraram muito nos simulados e no dia da prova de agente da PF de 2014, finalmente atingi a tão esperada aprovação com 84 pontos líquidos”
Projeto Missão (antigo Papa Fox) na aprovação para Agente da PF
Demonstrarei a importância do Projeto Missão (antigo Papa Fox) na luta pelo sonho de ser um Agente da Polícia Federal por meio das minhas tentativas e aprendizados nos concursos anteriores.
Realizei o concurso de 2009 estudando apenas por apostilas, mas com o material muito resumido não poderia ir bem, e foi o que aconteceu fiquei com 55 pontos líquidos na prova objetiva, muito longe de ter a redação corrigida. Era necessário conseguir material melhor, então passei a me preparar também por videoaulas, que eram bem mais completas e por isso acreditava que seria o suficiente.
A prova para Agente da PF de 2012 provou o contrário, pois consegui somente 61 pontos, ficando por uma questão para o ponto de corte (62 pontos). Também verifiquei nessa ocasião que perdia muito tempo na redação, o que tirava meu tempo para resolução da prova objetiva (nesse concurso deixei 17 questões de Português em branco (quase toda a prova dessa matéria que continha 21 itens, sem considerar os itens de redação oficial). Por isso passei a treinar fazer a redação direto na folha de texto definitivo, sem usar a folha de rascunho (meu texto era um rascunho da redação, mas em troca eu ganhava mais 20 ou 30 minutos para resolver a prova objetiva).
Continuei estudando pelas videoaulas, por entender que meu problema era administrar melhor o tempo de prova, e para testar se dava certo essa nova forma de redigir a redação tentei outros concursos (Escrivão da PF 2012, PRF 2013, Escrivão da PCDF 2013 e Agente da PCDF 2013). No primeiro fui muito mau, não tive a redação corrigida. No segundo tive a redação corrigida, muito longe das vagas, mas foi essencial essa conquista, não só para perceber que minha redação obteve média acima de 80% da nota máxima, como também para conversar com um colega que ficou mais ou menos na 50ª colocação da PRF. Esse cara me indicou o estudo por PDF, uma vez que é bem mais detalhado, o aluno decide o que quer ver a mais ou a menos do conteúdo e não perde tempo de deslocamento para o local das aulas. Também consegui ter a redação corrigida nos dois concursos da PCDF e lá troquei experiências com o cara que ficou mais ou menos na 80ª colocação de Agente da PCDF, que também estudava por PDF. Depois de conhecer esses dois vencedores, que tinham pouco tempo para estudar por trabalharem, como eu, comecei a achar que o caminho do sucesso estava nos cursos em PDF. Por isso adquiri material em PDF e passei a estudar, de imediato já percebi a diferença de qualidade em relação ao material anterior que utilizei, o PDF era muito mais completo.
Navegando em alguns fóruns ouvir falar do Projeto Missão (antigo Papa Fox), que realiza simulados para os concursos de agente da Polícia Federal. Foi muito bom para me comparar com os outros membros do MPF, receber orientações dos membros do grupo sobre todas as matérias, testar o tempo de realização da prova para cada matéria, e também a ordem de execução das disciplinas na hora da prova, além de poder verificar o desempenho em cada matérias para definir os pontos fracos, direcionando assim mais tempo de estudo para as matérias que obtinha notas menores. Assim, minhas notas melhoraram muito nos simulados e no dia da prova de agente da PF de 2014, finalmente atingi a tão esperada aprovação com 84 pontos líquidos, os quais supriram tranquilamente a baixa nota de minha redação, que como citei antes é um rascunho, portanto a nota baixa era bastante provável. Fiquei com 8,60 pontos na dissertação e nota total de 92,60 pontos, o que me deixou na 30ª posição, baixando para 26ª após todas as fases anteriores à convocação para a ANP. Por isso considero, essencial a contribuição do Projeto Missão (antigo Papa Fox), para acertar os detalhes, de modo a chegar no dia da prova o mais preparado possível. Imagino que se tivesse usado essas duas ferramentas antes não teria deixado passar a oportunidade de ser aprovado logo em 2012.
Desejo boa sorte a todos que decidiram trilhar esse caminho dos concursos públicos, e lembre-se de usar as derrotas como aprendizado. E o mais importante, não desistam dos seus sonhos.
CPS
DEPOIMENTO 5
“No começo, para estudar e criar a rotina, é sempre difícil, mas como queria muito passar nesse concurso, não desisti. Quando estava desmotivado assistia vídeos motivacionais no youtube”
Depoimento de um jovem PF
Fala ae futuros PFs. É com imenso prazer que dou meu depoimento sobre como foi meu trajeto até a “aprovação” (ainda tem a ANP) no concurso de APF 2014.
Tenho 23 anos, e a vontade de tornar-me Agente da Polícia Federal começou quando tinha 17 anos. Comecei a procurar mais informações sobre a profissão, blogs na internet, e a pensar em realmente buscar isso pra minha vida.
Com 21 anos, no último ano da faculdade (fiz administração), decidi que iria estudar para o concurso deAPF. Larguei meu estágio e fiquei apenas estudando para o concurso e para as matérias da faculdade, pois ainda tinha que me formar. Não tinha noção nenhuma de direito e de outras matérias que caíam no concurso, então me matriculei em um curso preparatório. Fiz seis meses de cursinho no Damásio, em São Paulo, e depois mais seis meses no Alfa online.Esses cursinhos foram bons para me dar uma base e ter material para estudar, pois depois de formado fiquei mais um ano estudando, aí apenas lendo apostilas, em casa.
Nesse ano que fiquei apenas estudando em casa, fiquei sabendo de um grupo de estudos chamado Projeto Missão (antigo Papa Fox). Não tenho dúvidas de que ele foi a ferramenta principal na minha aprovação. Com simulados e várias discussões sobre questões, meus estudos se desenvolveram muito. Utilizava bastante o site “questões de concursos” também, que recomendo sem dúvidas.
No começo, para estudar e criar a rotina, é sempre difícil, mas como queria muito passar nesse concurso, não desisti. Quando estava desmotivado assistia vídeos motivacionais no youtube (em inglês tem vários bons), o que me ajudou muito, pois dava um “gás” nas horas do desânimo.Muita gente não entendia porque estudava tanto e me criticava (quando acabei a faculdade, estudava em torno de 10h30min de segunda a sexta e umas 4h de sábado a domingo), e você pode ter certeza que isso vai te acontecer; o importante é não ligar e manter o foco nos estudos, pois você pode ter certeza, que quando olhar seu nome na lista dos aprovados, verá que tudo valeu a pena. É uma sensação muito boa olhar para trás e ver que superou todos os obstáculos e atingiu aquilo que queria.
Bem gente, acho que é isso. Fazendo um resumo de tudo que disse, faça parte de um grupo de estudos, resolva muitos exercícios, senta a bunda na cadeira e estuda, faça exercícios físicos (eu gastava 1h por dia mais ou menos com exercício físico, pois precisava pro TAF, e também me ajudava a desestressar) e tenha muita fé em Deus; esse é o segredo. Não vai ser fácil, mas não é impossível, e a recompensa é muito gratificante.
Às vezes ficava preocupado em não passar no concurso e coisas desse tipo. O que me ajudava a acalmar era saber que quando ia dormir, sabia que naquele dia fiz o máximo que pude. Não fiquem preocupados com o próximo dia, preocupem-se com o hoje. Tem uma frase do Lauro Trevisan que gosto muito e a transcrevo aqui: “Nada há de incerto no futuro. Ele é a reposta do presente”.
Boa sorte a todos! Tenham muita fé e determinação, que vai dar certo.
Abraço, Luiz Condino
Fonte: Saga Policial